Tarde
Em carretéis de sois nordestinos
Do meu canino em teu mamilo vibra
O recital de um labirinto finito.
E mastigo o carinho essencial
E esqueço por ande andávamos descalços.
Pelos paralelepípedos, cascalhos,
Embalados pra viagem
Em nossa concha de moluscos.
Sorriamos um beijar sem precedentes.
Desbravadores das lajes frias,
Molestadores de ideários sujos,
Inominados e sem prefácio definido.
É bom lembrar de certo cheiro
De guria assustada
E o reverberar dos seus anseios
Com o desprezo e a dedicação
De quem bebe o gole das últimas
Águas ardentes.
No verão de toda a brasa decomposta
As fumaças são sugadas.
E rejubilo embriagado
Recriando a improvável textura
Daquela saia azul cinza.
Em carretéis de sois nordestinos
Do meu canino em teu mamilo vibra
O recital de um labirinto finito.
E mastigo o carinho essencial
E esqueço por ande andávamos descalços.
Pelos paralelepípedos, cascalhos,
Embalados pra viagem
Em nossa concha de moluscos.
Sorriamos um beijar sem precedentes.
Desbravadores das lajes frias,
Molestadores de ideários sujos,
Inominados e sem prefácio definido.
É bom lembrar de certo cheiro
De guria assustada
E o reverberar dos seus anseios
Com o desprezo e a dedicação
De quem bebe o gole das últimas
Águas ardentes.
No verão de toda a brasa decomposta
As fumaças são sugadas.
E rejubilo embriagado
Recriando a improvável textura
Daquela saia azul cinza.
3 Comments:
the show must go on! ou o que achou da m'usica?...
grande abraco
cara muito bom esse poema, deu prá sentir um clima bem interior, alagoinhas, paralelepídos. namorinho de portão do século 21.
Fico feliz que tenha gostado.
Post a Comment
<< Home