
VAGA ROSA MENTE
As folhas rasgadas no chão
E dissabores lançados no ventilador
Como fragmentos de angustia
Que retornam ao estado de insônia.
Desvendando míticas mandalas,
Nos perdemos no quintal
Da nossa própria casa
E construímos imagens
Aparentemente distorcidas.
Símbolos impregnados de cotidianidade
Desferem golpes de martelo,
De pregos e estalactites visionárias
Que paralisam e contaminam,
Qual psicotrópica sutura.
Não há mais pé de abacate
Nem a casa de minha avó,
Apenas sonhos e lembranças
E a placa de bronze onde se inscreve:
“Victalina Correia Britto; Saudade Eterna”.
E me acode a sensação
De nunca mais
Querer dormir.
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