
(Piedmains:Berthrand Raguet)
Tripanóssomos
Por favor, alguém me mostre
Três metros e meio de humano intestino
A garota no vaso e o coração de um menino
Emudecem como insignificantes lamentos
Tecnoultraworldpostmortemdemocraticos
Com uma só gota de colírio barato
E o sanguinolento murmurar de seus cabelos
Ver que um dia liquefaz-se pelas lentes cenozóicas
Na habitual desesperança de outras lentes pós-modernas.
Por do sol como arquetípica imagem
Beleza que se esvai num atropelamento
Deliciosos acontecimentos de telejornais
Outdoors e Dvds de uma noite sem sentido
Poemas que não rimam com nada,
Pernas cruzadas e braços abertos;
Ensandecidas posturas de mármores quebrados
Um mundo que despreza adjetivos
E traduz-se no olhar sincero do mendigo
Em sintonia com a repulsa da beldade.
Que não haja nem mais um segundo
Se for preciso a arquitetura do soneto.
4 Comments:
olha la!...nao va abandonar o rasgamortalha...massa...ter criado seu blog...
ce sabe nao preciso dizer que estarei sempre presente...abraco
thank's my brother.
vou usar gírias ultrapassadas: fala meu rei! o blog tá da zorra! Bom pra porra! Pode deixar que eu vou fazer uma boa divulgação. abs
Valeu miguelito!
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