(pintura:WWW.DANIELBARBOSA.BLOGSPOT.COM)
Carrapatos.
Presas a redes, teias e tentáculos,
Sonâmbulas miríades perdidas
Atestam fungos, traças,
E as silogísticas gravuras
Encerrando páginas abertas.
Todos os lunáticos segredos,
E a vontade de cuspir
E urinar fervendo
Nas faces imberbes
Acompanham um medo de nós,
Ocos e cheios de espelhos.
Vende-se fome
E sondas espaciais.
Compram homens,
Almas vivas
Ou quase
E suas histórias
Sem lembranças.
A necessidade do inútil
Pede um blues com mais compassos,
Elaborado não sei onde,
Apimentado, original,
E com gosto de fuga.
Mas algo precisa ser feliz
Nem que seja só prelúdio
A essência do mosaico.
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