Saturday, January 27, 2007




















SONETO

Vertiginosa e leviana é tua face
De orgasmos em cinismo possuída
O batom esconde a herpes, a ferida
E as tramóias ordinárias do recalque

Amaldiçôo o ventre são que a origina

E a doçura angelical que te circunda.
Espalhando sua verdade moribunda
E a gargalhada magistral de assassina

Finja prostituta, enquanto goza
E beija como um porco come bosta
Numa amarga convulsão agonizante

Reza e pede a Deus pela doença.
Eles não sabem se a noite foi intensa
Ou se a morte vai beber refrigerante

3 Comments:

Blogger Tiago Moreira said...

Bala Diamantino! Mais um poema Augustiano, forte e direto.
Agora que voltastes a postar, vou aparecer mais.

Até.

11:08 AM  
Blogger Jorge Ferreira said...

queria ter escrito isso

12:52 AM  
Blogger Antonio Diamantino Neto said...

valeu galera!

8:15 AM  

Post a Comment

<< Home