
SONETO
Vertiginosa e leviana é tua face
De orgasmos em cinismo possuída
O batom esconde a herpes, a ferida
E as tramóias ordinárias do recalque
Amaldiçôo o ventre são que a origina
E a doçura angelical que te circunda.
Espalhando sua verdade moribunda
E a gargalhada magistral de assassina
Finja prostituta, enquanto goza
E beija como um porco come bosta
Numa amarga convulsão agonizante
Reza e pede a Deus pela doença.
Eles não sabem se a noite foi intensa
Ou se a morte vai beber refrigerante
3 Comments:
Bala Diamantino! Mais um poema Augustiano, forte e direto.
Agora que voltastes a postar, vou aparecer mais.
Até.
queria ter escrito isso
valeu galera!
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